Instituto Vetor

A DTM é um Problema de Saúde Pública

A Odontologia vem avançando no mercado a cada ano, a estética está em alta e também os tratamentos que envolvem a mandíbula e o crânio. Por vezes, os dentistas recebem no consultório pacientes com dores crônicas que afetam a arcada dentária, mas pela falta de conhecimento, não conseguem solucionar o problema. O cirurgião dentista mestre em Disfunção Temporomandibular (DTM), Wagnitz conta que a Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Ourofacial (SBDOF) recomenda que os tratamentos devem ser feitos com um cirurgião dentista especializado, por isso, a importância de se aperfeiçoar nesta área.

A DTM provoca dores no ouvido, os pacientes tem dificuldades para abrir e fechar a mandíbula, atinge as ATM’s e músculos da mastigação. É importante se atentar ao local correto em que se encontra a DTM, caso contrário, os pacientes chegam com dor de cabeça acreditando ser uma DTM. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, os dados epidemiológicos sugerem que de 40% a 75% dos adultos têm pelo menos um sinal de DTM e estima-se que 15% da população brasileira necessite de tratamentos para as desordens temporomandibulares. Para se tornar um especialista na área, é necessário saber distinguir os mais de 200 tipos de dores de cabeça já estudados ou catalogados, segundo a Associação Internacional de Cefaleia (IHS). Como os sintomas da DTM são bem subjetivos, os exames de imagem devem ser solicitados para auxiliar no diagnóstico, dessa forma, a interpretação dos resultados requer muito estudo e treinamento. Além disso, como o tratamento acaba sendo específico para cada paciente, diversos profissionais, como dentistas, são envolvidos no tratamento e depende que as terapias e exercícios sejam praticados em casa pelo paciente.

Publicado em 30/09/2020 09:04:21
Fonte: Sociedade Brasileira de Cefaleia